A
EPOCA EM
QUE VIVEMOS
Num
momento
crítico
de
nossa
era,
que
relembra
a
época
das
grandes
mudanças
da
Grécia
antiga,
sentimos
nossa
vida
moral
ameaçada
e
a
vida
intelectual
desafiada
pela
desintegração
dos
antigos
costumes
e
das
crenças
passadas,
divorciadas
dos
problemas
que
hoje
nos
afligem.
Estamos
no
limiar
de
um
novo
paradigma
comportamental!
Tudo
é
novo
em
nossas
ideias
e
ações;
nada
é
certo
ou
estabelecido.
A
complexidade,
a
variedade
e
o
ritmo
das
mudanças
de
hoje
não
tem
precedentes.
Ao
nosso
redor
todas
as
formas
estão
alteradas,
desde
os
modernos
meios
de
produção
e
a
alta
tecnologia
que
nos
mantém
num
constante
movimento
nesta
vida,
das
inovações
no
relacionamento
e
na
comunicação
intra
e
interpessoal
à
áspera
desilusão
de
nosso
espírito.
Ondas
e
ondas
de
novas
sociedades
nos
atingem
cada
vez
mais
rapidamente.
A
agricultura,
de
quase
três mil
anos,
promovida
a
indústria;
a
aldeia
transformada
em
cidade
e
a
cidade
em
metrópoles,
em
menos
de
150
anos.
Isto
elevou
a
ciência,
deprimiu
a
arte,
libertou
o
pensamento,
pós
fim
à
aristocracia,
deu
força
à
democracia
e
ao
socialismo,
abalou
o
casamento,
abalou
a
família,
quebrou
o
velho
código
da
moral,
alçou
a
excitação
acima
do
contentamento,
enfatizou
a
busca
cega
pelo
novo
e
a
obsessão
pelo
rápido,
roubou-nos
o
mais
precioso
da
fé
espiritualista
e
deu-nos
em
troca
uma
filosofia
de
vida
puramente
mecânica
e
fatalista.
Movimentamo-nos
na
Terra
a
uma
velocidade
nunca
antes
alcançada
mas
não
sabemos
para
onde
vamos,
nem
por
que
vamos
ou
se
no
fim
da
viagem,
encontraremos
algum
tipo
de
felicidade.
No
encalço
dos
países
ditos
de
Primeiro
Mundo,
buscamos,
sem
nenhuma
referência,
as
regras
do
novo
paradigma,
a
onda
da
sociedade
produtiva,
cujos
critérios
fundamentais
sequer
conhecemos.
A
nova
onda
da
sociedade
produtiva
nos
ensina
a
fazer
mais
e
melhor,
com
menos
esforço.
Estas
mudanças
ocorrem
muito
rápido,
o
que
significa
que
fica
cada
vez
mais
difícil
solucionar
e
realizar
os
novos
padrões
de
qualidade.
Nos
últimos
sessenta
anos
trocamos,
confusamente,
o
campo
pela
fábrica,
pelos
escritórios
e
pelo
mundo.
A
antiga
simplicidade
dos
impulsos
é
substituída
por
caóticas
experimentações
intelectuais.
Tudo
tem
que
ser
exageradamente
pensado
e
agregado
a
um
volume
significativo
de
preocupações,
desde
a
fórmula
artificial
de
alimentação
de
nossas
crianças
até
as
mensagens
que
recebemos
de
minuto
a
minuto
em
nosso
Whatsapp.
Somos
seres
humanos
que
não
conseguem
mais
caminhar
instintiva
e
naturalmente,
mas
pensando
exageradamente
nas
próprias
pernas.
Perdemos
o
propósito
de
vida
e
nossos
objetivos
a
longo
prazo,
em
meio
à
poluição
de
informações.
Com
esta
perda,
somos
hoje
fragmentos
de
homens,
nada
mais.
Confusos
e
amedrontados
com
o
futuro!
Mais
do
que
nunca
precisamos
despertar
nossos
recursos
e
potenciais
ainda
adormecidos.
Despertar
os
poderes
de
comunicação
e
de
lideranças
da
própria
vida
e
buscar
uma
sadia
unidade
entre
espírito,
mente
e
corpo.
Temos
que
lutar
pelo
que
é
certo
para
a
coletividade
e
não
para
alguns.
Temos
que
melhorar
nossa
comunicação
e
nossas
relações
humanas.
Somos ainda muito negligentes e contraditórios em nossa
maneira
de
pensar
e
pedir.
Falsas
informações
nos
destroem.
Embebedamo-nos
com
a
ilusão
do
poder
e
do
sucesso.
A
saída
esta
na
sabedoria,
isto
é,
no
uso
eficaz
de
nosso
conhecimento.
A
vida
é
uma
escola.
Que
possamos
usar
este
conhecimento
adquirido
em
nossas
decisões
e
que
possamos,
de
igual
forma,
desenvolver
a
nossa
capacidade
de
nos
comunicarmos.
Se
o
próprio
Jesus
já
afirmava
que
somos exatamente o
que
pensamos,
e
se
ainda
somos
infelizes
e
frustrados,
a
responsabilidade
dessa
situação
é
exclusivamente
decorrente
do
mau
uso
que
fazemos
de
nossa
mente!
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